sexta-feira, 26 de março de 2010

A Consciência I



Por isso, também me esforço 
por ter sempre consciência pura 
diante de Deus e dos homens.
(Atos 24.16)

                         Em 1984 uma aeronave da Aviação Airlines caiu na Espanha. Técnicos que estudara o acidente chegaram a uma misteriosa descoberta. Alguns minutos antes do impacto, uma voz aguda e sintetizada pelo computador vinda do sistema de alarme automático do avião, repetia em inglês: "Levante, levante!". O piloto, evidentemente julgando que o equipamento estivesse com defeito, repreendeu-o: "Cala a boca gringo", desligou. Minutos depois a aeronave se detroçou contra a encosta de uma montanha. Todos que estavma a bordo morreram. Ao ver esse relato, serve-nos de ilustração sobre como o homem se comporta com os avisos que a consciência emite.
                         Segundo a sabedoria de nossa época, os sentimentos de culpa são quase sempre errôneos e prejudiciais, portanto deveríamos silênciá-los. Mas esse é um bom conselho? Afinal o que é a consciência - este senso de culpa que todos parecemos sentir? Quanta atenção deveríamos dar as dores de uma consciência aflita? A consciência é falivel? Então como podemos saber que a culpa que sentimos é legítima, ou se estamos sobrecarregados pelos excessos de angustia? Que papel ocupa a consciência na vida de um cristão que deseja buscar a santificação de acordo com a bíblia?
                          A consciência tem sido vista pelo mundo moderno como um defeito que rouba das pessoas a sua auto-estima. Porém, longe de ser um defeito ou um desequilíbrio, a habilidade de discernir a nossa própria culpa é um enorme dom de Deus. Ele projetou a consciência para a estrutura exata da alma humana. Ela é o ssitema de alarme que nos diz: "Levante, levante!" antes da queda e do fogo. A consciência é aquilo que distigue a criatura humana. As pessoas ao contrário dos animais, podem observar suas próprias ações e fazer uma auto-avaliação moral. Essa é a função da consciência. É uma habilidade de sentir o certo e o errado.m Todos até mesmo o pagão mais materialista tem uma conciência: "Quando, pois os gentios, que não te lei, procedem por natureza, de conformidade com a lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência, e os seus pensamentos, mutumente acusando-se ou defendendo-se" (Rm 2.14-15). É uma faculdade que julga nossas ações e nossos pensamentos mediante luz do mais alto padrão que conhecemos. Quando violamos nossa consciência ela nos condena, desencadeando sentimentos de vergonha, angustia, remorso, consternação, ansiedade, desgraça e até mesmo medo. Quando atendemos a consciência ela nos elogia, trazendo alegria, calma, respeito próprio, e bem-estar.
                      Consciência é o conhecimento compartilhado com a própria pessoa, isto é, a consciência está acima da razão e além do intelecto. Nós podemos racionalizar, tentando justificar a nos mesmo na nossa mente masis uma consciência violada, não será persuadida facilmente. A palavra hebraica para consciência é leb, normalmente traduzida por coração no Antigo Testamento. A consciência está tão intrisecamente ligada a alma humana que a mente dos hebreus não conseguia delimitar o distinção entre consciência e o restante do homem interior. QuandoMoisés retgistrou que Faraó "endureceu seu coração" (Ex 8.15), ele estava dizendo que Faró endureceu sua consciência como um aço contra a vontade de Deus.
                        Atualmente um grande número de pessoas reage a própria consciência tentando suprimí-lam anulá-la ou silenciá-la. Ela concluiram que a verdadeira culpa por seu comportamento errado está em algum trauma de infância, no modo como foram criados por seus pais, nas pressões sociais ou em outras cousas fora do seu controle. Ou então convenceram a si mesmas que o seu pecado é um problema clínico, não moral - e assim definem seu alcoolismo, perversão sexual, imoralidade ou outros vicios como "desvios". Responder a conciência com tais argumentos equivale a dizer-lhe: "Cala a boca, gringo!".
                         Com o tempo se torna possível anular a consciência por meio de contínuas ofensas. Tanto a mente como a consciência podem se tornar tão corrompidas que param de distinguir entre o puro e o impuro (Tt 1.15). E após tamanha violação a consciência se cala. Moralmente aqueles  com a consciência corrompida, são abandonado num vôo cego. Os importunos sinais de alarme podem ter desaparecido, mas concerteza o perigo não; na verdade, o perigo está mais presente do que nunca.
                           Mas além disso até mesmo a consciência mais corrompida não permanece em silêncio para sempre. Pois quendo formos submetidos ao julgamento a consciência tomará partido de Deus, o Justo Juiz. O pior malfeitor, endurecido pelo pecado, descobrirá diantedo trono de graça de Deus que tem uma consciência que testemunha contra ele.

Adaptações I

Leomir
Em Cristo



segunda-feira, 22 de março de 2010

Contaminação



"Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se 
com as finas iguarias do rei, nem com o vinho 
que ele bebia; então, pediu ao chefe dos 
eunucos que lhe permitisse não contaminar-se." 
(Dn 1.8)

               Um dos versos que me faz lembrar o que vou descrever é "Os manjares do rei, o contagio fatal, a aparência do bem, na essência o mal.". Se olharmos para a história de uns 2.600 anos passados vamos encontrar o relato de quatro jovens, brilhantes e considerados melhores, em especial na opinião de um dos maiores líderes mundiais de todos os tempos, o Rei Nabudonosor, do império babilônico.
               Depois da sua primeira invasão contra Judá, e da tomada de Jerusalém, em 606 a.C., Nabucodonosor tomou dezenas de jovens judeus bem qualificados como reféns (provavelmente no final da adolescência) para ajudá-lo no sucesso de seus planos a longo prazo com propósito de dominar o mundo. Um deste moços foi especialmente destinado á grandeza, e hoje seu nome é sinônimo de integridade e de espírito de não-comprometimento. Seu nome era Daniel.
                Quando vemos a história de Daniel, pensamos logo em fogo e leões, mas, além destas coisas podemos ver algo fantástico que Deus fez através da vidas desse jovem junto com seus amigos. A história bíblica narra que esses jovens bem qualificados, passariam por testes e ensinamentos, tanto fisicos quanto intelectuais. O que aconteceria seria uma experiência reeducacional para Daniel e seu amigos.
                 Os babilonicos, basicamente sinônimo de caldeu, eram a superpotência naquela época, e com sua expansão, seus ideais culturais, ciências, filosofia, literatura passariam a ser o sistema de ensino, para seus melhores capturados, neste caso, Daniel e seus amigos. Então com estas era as regras, Daniel e seus amigos, passaram a aprender todas aquelas coisas. Aprender matemática, história natural, agricultura e arquitetura dentre outras coisas até aquele ponto seria uma experiência positiva, pois os caldeus eram os principais pensadores de sua época, especialistas em quase todas as disciplinas. Talvez Daniel deva ter enfrentado os típicos desafios acadêmicos do aprendizado em novos assuntos como qualquer um, mas o objetivo final era de principalmente reprogramar suas convicções, espirituais, morais e éticas. Nabucodonosor queria que Daniel e os outros jovens largassem sua herança judaica, esquecessem de Deus, para o favor do Império Babilônico. Basicamente era uma lavagem cerebral sofisticada que transformaria Daniel, de um humilde jovem hebreu a um brilhante líder caldeu. Para que não houvesse nada referente a Deus, até os seus nomes foram mudados; talvez fosse algo sem importância, mas no oriente médio o nome de um indivíduo, estava ligado a sua identidade, seu modo de vida e personalidade. Ambos, judeus e caldeus reconheciam a importancia do nome, por isso, Daniel que é "Deus é meu juiz" passou a ser Beltessazar "Príncipe de Bel", um deus pagão.
                Embora estas coisas tenham acontecido, Daniel internamente estava firme e tinha coragem para afirmar seus padrões e permanecer um servo do verdadeiro Deus.
                Ele então começou a traçar os limites quando as coisas começaram a ser mais desafiantes a sua fé, do que acadêmicas. O programa educacional culminava com a participação nas finas iguaria do rei. Em outras palavras, Nabucodonosor e seus assistentes queriam seduzir os jovens judeus aos seus refinamentos, e somente da mais alta classe, tentando levar a Daniel e seu amigos a uma obrigação aos seu senhores, se desassociando de seus antigos custumes. Aprender as ciências caldaicas era um benefício, um nome pagão poderia ser tolerado, logo que Daniel não mudou sua atitude em relação a Deus, mas quanto ao tipo de comida e bebida estava fora de possibilidade. Daniel conhecia muito bem as restrições dietéticas com relação a preparação e consumo de alimentos (Lv 7.23-27; 11.1-47; Dt 12.15-28; 14.1-29), e antes de servir a comida e bebida elas eram oferecidas aos falsos deuses babilônicos. Isso seria idolatria! Comer do banquete seria participar, a adoração a um deus pagão. Esssa é uma questão de princípios bem clara; Daniel estava bem consciente de sua obediência a Deus, e antes de tudo traçou limites. Sua atitude cosntitui uma parte básica da genuína integridade e da sua vida de não-comprometimento: "Você precisa traçar limites de convicção onde as Escrituras demarcam as linhas. Diferente de outros crentes Daniel não arranjou uma explicação vacilante ou ambígua. Note que ele não tomou o caminho mais fácil durante aqueles 21 dias em que a comida seria servida, ele mostrou espírito de não-comprometimento. E acentuou sua ousadia ao afirmar que "não iria contaminar-se"; ele poderia simplesmente ter dito que não comeria e preferir outra coisa, mas ele disse que não iria se contaminar, que era associado em todo o Antigo Testamento a algo abominável ao Senhor. São sinônimos dessas palavras, profanar, adulterar, poluir e corromper. Ele não mediu sua palavras.
                  Esta é uma coragem que não envergonha e significa ser totalmente transparente em relação ao seu padrão ou questões do certo e errado. Provérbios 29.25 diz: "Quem teme ao homem arma ciladas". Muitas pessoas permitem ser intimidadas pelas opiniões de outros e, assim, não atingem os padrões escriturísticos de ousadia que não envergonha. Daniel ente outras figuras da Bíblia, creram que "o que confia no Senhor está seguro" (v.25b).
                   Daniel, um jovem, mostrou, o que muitos de nós as vezes não ousamos, ser relamente diferentes, não em valores sem sentidos ou perdidos, mas em valores espirituais claros. O compromisso de Daniel deveria servir de motivação para todos dentre os que creem desejarem seguir um caminho mais alto caracterizado pela integridade e dedicação sem comprometimento com qualquer coisa mais.

Adaptações I

Em Cristo
Leomir








Pós







 
  “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, 
para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, 
que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece;
mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.”

             Muitos de nós temos diferentes visões de mundo. Uma das coisas que formam nossa opinião acerca do mundo é a própria infomação produzida nesse mundo tentando defini-lo. Em muitos circulos acadêmicos usa-se a expressão cosmovisão, e então alguém pode perguntar: "Qual sua cosmovisão?", em outras palavras mais coloquiais, "O que você pensa do mundo?". Muitos de nós estamos habituados a reconhecer as coisas de nossa época, pois é mais fácil, mais natural, mais normal. Não escola nós aprendemos que existiram muitos períodos, onde houveram transfomações, novas idéias, novas roupas, novas cidades e muitas outras novas, num novo modo de viver e ver a vida.
              Para aqueles que creem em Jesus verdadeiramente, temos uma definição bíblica de mundo, ou, onde ele se encontra e é uma visão bem direta: "O mundo inteiro jaz no maligno.". Não uma parte dele ou algumas pessoas, mas é um mundo perdido completamente. Não fosse Deus que sustentasse com misericórdia, tudo já estaria consumido. Mais do que esta definição de que o mundo é o verdadeiro "The lost world", temos o Espírito Santo de Deus, que o mundo não pode conhecer. O que quero dizer é: "O que podemos esperar de um mundo desse que não reconhece o Espírito de Deus?". Certamente para qualquer intuito em relação a Deus, este mundo não pode glorificá-lo se não o conhece.
               Desde a antiguidade, ouvimos falar e estudamos, que sempre houve crescimento, transformação ou ideal. Pelo menos, para nossa época, se torna fundamental, reconhecê-la e qual o estado do mundo historicamente falando; pra todos os efeitos um mundo perdido. Nós podemos lembrar de períodos que eles chamam de pré-história e tal e tal e tal, até chegarmos a era moderna, e passando por ela, chegamos a nossa época, tempos de um mundo pós-moderno. Talvez não se tenha criado uma definição clara para o que é um mundo pós-moderno, mas é justamente isso que caracteriza o nosso mundo de hoje, um sem definição, e no termo, pós-moderno mesmo.
                Esta pós-modernidade que vivemos é o produto que não foi planejado da modernidade, uma modernidade que tinha seus ideais e objetivos basicamente planejados. Nesse tempo eles trocaram a fé pela razão, que se tornou a deusa-tutora que encaminharia o mundo, rejeitando qualquer conhecimento transcendental que vinhesse da religião, dexando de lado qualquer mente superior e mergulhando no própio caminho racional humano somente. O ideal era o aperfeiçoamento do homem, através de usos científicos, no saber lidar com a natureza, chegando a um proveito total para o ser humano, onde todos se sentiriam bem e satisfeitos, num mundo paraíso onde todos viveriam felizes para sempre, sem ter que recorrer a algo inadequado ou antigo como a fé ou a inclinação espiritual a algum ser superior.
                 O que aconteceu foi que este sonho nunca se realizou, e miseravelmente o "ideal perfeito" falhou. A natureza começou a se revoltar, em vários cataclismos ambientais por causa do progresso humano, o homem teve que trabalhar mais para cumprir a exigência econômica crescente, se sobrecarregando em cargas horárias e grande stress, doenças que dizimaram milhões sem controle e vírus que se tronaram mais resistentes e letais, criando um mundo de cemitérios, hospitais e salas de pisicólogos.
                   Em outros termos vemos um mundo muito diferente em partes sociais, com pessoas cada vez mais ricas e outras mais pobres, sem o mínimo para sobreviver. E por final, nessa corrida por poderes o homem causou duas grandes guerras mundiais.
                   Assim o ideal Iluminista Racional, deixou o homem perplexo; se tornaram homens modernos sem saída, pois não tinham vontade de voltar para a mítica fé que rejeitaram, e nem continuar o projeto falído da razão perdido nos escombros das guerras. Então num mundo que ficou totalmente destruído fisicamente, os ideais foram também destruídos, fazendo surgir as gerações dos escombros, "Os homens quebrados", junto com a nova idéia humanista também herdada do ideal iluminista. O resultado dessa reação e rejeição é o que vivemos hoje, a pós-modernidade, um mundo sem definição, pruduzido por homens quebrados, sem definição. E assim hoje o homem procura se definir sem Deus, adorando a natureza que antes queria dominar, sendo suprido em quase totalidade pela mesma tecnologia que antes era a ancora para o aperfeiçoamento, mas assumindo o papel do imediatismo ao mesmo tempo que o destroi, e voltando-se para religiões indefinidas, gerando um mundo totalmente sem rumo e explícito no sentido de estar enterrado no maligno.
                    Hoje nós encontramos os frutos sociais de pessoas que não sabem o que são, que perderam a identidade que tinham como fator para determinar o que eram em si mesmas e fora de si. E isto faz surgir as aberrações fora do normal, na conduta humana, de personalidades exóticas, mas quebradas. E portanto, longe de qualquer coisa que se chama verdade, o significado real das coisas perde o valor, tornando a mentira em verdade e a verdade em mentira; dando nomes feios a coisas bonitas e nomes bonitos as coisas feias. Um mundo de cabeça para baixo, sem cabeça. E a ausência de um padrão de verdade se reflete na estrutura do homem na sua identidade. Então ele sem referêncial alguma, chega a uma crise existêncial, um mal de quase todo homem pós-moderno, devido ao vazio de alvo em sua trajetória. E para todos os efeitos cria uma depressão não apenas pessoal, mas social; em outros termos, é para um vazio cada vez maior que o homem vai. E as reações não parando por aí fazem o homem procurar algo chave para satisfazer-se, o entretenimento, transformando todos os ambitos, até mesmo a igreja, num simples, "va,os fazê-los sorrir, afinal, é o que importa não é?!". Com isso não exige-se mais coerência de visão ou doutrina.
                      Então com o palco da tragédia montado, o que a igreja de Cristo pode fazer para testemunhar de Deus neste período da história? Será que é nos conformando com o mundo cada vez mais, ou tornando-se fieis no que pregamos? Será que é vivendo dignamente do evangelho, para que o mundo, por mais perdido que possa parecer possa ver a verdade ou afundando junto?
                       Não é uma tarefa inútil, só precisamos fazer o que Deus nos manda para com seus mandamentos: "Guardai-os, pois, e cumpri-os, porque isto será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos que, ouvindo todos estes estatutos, dirão: Certamente, este grande povo é gente sábia e inteligente." (Dt 4.6).

Adaptações I

Em Cristo
Leomir

sexta-feira, 19 de março de 2010

O valor Eterno da Verdade



"Bom já que o título dessa página está relacionado diretamente com a verdade e como aqueles que a professam tem uma Identidade Eterna, nada mais certo do que discorrer nestes primeiros tópicos sobre o Valor Eterno da Verdade, senão que este deveria ser o primeiro."

"...para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade." (I Tm 3.15)

                    No mundo inteiro nada é mais valioso ou importante que a verdade. E a igreja deve ser "coluna e baluarte da verdade. A história está repleta de pessoas que preferiram a tortura ou a morte a negarem a verdade. Em gerações anteriores, alguem dar a vida por causa daquilo que cria era considera um ato heróico. Isto já não é mais assim.
                    Parte do problema é que os terroristas e os homens-bomba tomara posse da idéia de "martírio" e a inverteram. Eles se chamam de "martíries", mas matam são suicídas e assassinos que matam as pessoas por não crerem. Sua agressão vilenta é, na realidade, o oposto do martírio, e as ideologias implacáveis que os impulsionam são a antítese da verdade. Não há nada heróico no que eles fazem, nem qualquer nobreza naquilo que defendem. Mas eles são simbolos relevantes de uma tedência profundamente pertubadora que acossa a geração atual, em todo o mundo. Parece que não faltam hoje me dia, pessoas dispostas a matar em favor de uma mentira. No entanto, poucas pessoas parecem estar dispostoas a falar em prol da verdade - e muito menos morrer por ela.
                   Considere os testemunhos de mártiries cristãos no decurso da história. Eram valentes defensores da verdade. Não eram terroristas, nem violentos, é claro. Mas "lutavam pela verdade, por proclamarem-na em meio a oposição ferrenha, por viverem de um modo que testemunhava o poder e graça da verdade, e por se recusarem a renunciar ou abandonar a verdade, não se importando com as ameaças feitas contras eles. Esse padrão começa na primeira geração da história da igreja com os próprios apóstolos. Todos eles com a possível exceção de João, morreram como mártires. O prório João pagou caro por se manter firme na verdade, pois ele foi torturado exilado por causa de sua fé. A verdade era algo que eles amavam, em favor da qual lutavam e pela qual, finalmente, morreram. E passaram esse mesmo legado a geração posterior.
                     Inácio e Policarpo, foram guerreiros da verdade cristã na antiguidade. Ambos eram amigos pessoais e discípulos do apóstolo João. A história registra que eles morreram em vez de negar a Cristo. Inácio foi jogado as feras, por ordem do imperador Trajano e Policarpo foi levado a um estádio, diante de uma turba sedenta por sangue, sendo ordenado a amaldiçoar a Cristo. Ele se recusou com estas palavras: "Durante oitenta e seis anos eu o tenho servido; Ele nunca me fez nenhuma injustiça. Como pois blasfemarei do meu Rei que me salvou?" Foi imediatamente queimado vivo ali mesmo. 
                     Em cada geração, no decorrer da história da igreja, martíres incontáveis preferiram morrer a negar a verdade. Será que essas pessoas não passavam de tolos, que valorizavam demais sua convicções? Sua total confiança naquilo em que criam era realmente um zelo mal orientado? Morreram desnecessariamente. É claro que muitos hoje em dia pensam assim - inclusive alguns que professam a fé em Cristo. Vivendo em uma cultura em que a perseguição violenta é quase desconhecida, multidões que declaram ser crentes parecem ter esquecido frequentemente que fidelidade tem um preço.

John MacArthur - A guerra pela verdade

Em Cristo Jesus
Leomir

quinta-feira, 18 de março de 2010

O que ouvimos e aprendemos




“O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais,  não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez.” 
(Salmos 78.3-4)

O Senhor Deus escolheu um povo para que Ele fosse o Deus deles e eles o seu povo, o povo de Israel. Este era o seu povo a qual demonstrou Seu grande poder de uma forma incrível, onde eles puderam contemplar com os própios olhos o que Ele fizera. Este povo o qual escolheu, não era um povo destituído de pecado, mas seria o povo de onde sairia o Salvador do mundo e os livraria de seus pecados.
Então desde sempre podemos reconhecer as grandes obras do Senhor, porque Ele mesmo desde o início esteve assistindo o Seu povo com ensinamentos e maravilhas. Ele os livrou da servidão no Egito, lhes deu estatutos para que fossem cumpridos. Isso é tremendamente importante, para que todos saibam. Para que todos saibam que a obra mais tremenda e devidamente planejada é a salvação, o perdão, retirada de pecados, e o que é melhor exatamente apenas pelo Senhor Jesus Cristo.
Assim como o própio Deus lhes prescreveu que fossem inculcados seus ensinamentos nos seu filhos, devemos nós também nos encher do reconhecimento da obra de Cristo e de Sua Palavra, e assim transmiti-la aos nossos filhos, a vindoura geração.
O que ouvimos e aprendemos de nosso Deus é melhor, pois Deus certamente quer o melhor a posteridade. A separação dos pecados, as ecolhas corretas, as palavras que edificam, a comunhão em Cristo, as qualidadaes nobres, as atitudes excelentes.O que temos de nosso Deus é o melhor e não deve ser encoberto, nem deixado de lado, ou sem a devida consideração e observação. Deve ser dito, entoado, explicado, com todo prazer; deve ser agradecido, aprendido e praticado. A idéia de levarmos isso aos nossos filhos, por que é bom e reto é maravilhosa demais. As bençãos que temos em Cristo, o Seu amor, Sua vida, Sua salvação.
Os nossos corações enchendo-se de confiança em nosso Deus, enchendo-se de alegria .Para que não haja obstinação nem rebeldia, nem inconstância ou afastamento. Devemos saber, nosso filhos entender, nossos netos praticar, a geração seguinte reconhecer.Os louvores do Senhor nos labios, mente e coração.

Em Cristo Jesus.
Leomir

Água e Vinho

‘‘Estavam ali seis talhas de pedra, que os judeus usavam para as purificações, e cada uma levava duas ou três metretas.  Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente.’’ (João 2.6-7)  


         O Senhor Jesus transformou água em vinho. Aparentemente bem básico. O problema é que água é uma pequena moleculazinha que tem  dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio. Quando você pega  vinho, você tem, átomos de carbono, de nitrogênio e um amontluerado  de coisas ali no meio. Pra transformar água em vinho o Senhor Jesus precisou de um pequeno reator atômico com aceleração termonuclear  para produzir esse negócio meio básico. O que é isso?! Você tem que arrebentar átomos, pegar prótons, nêutrons e elétrons separar esse negócio todo, para criar os átomos de carbono e nitrogênio, que não tinha na água, fazer uma reestruturação para aparecer vinho. Isso chamamos de fissão e fusão nuclear. Para quem não entende disso, é uma confusão nuclear! Pra você ter uma idéia dessas duas coisinhas,  você quebra os átomos e os junta novamente de formas diferentes. A  Bíblia nos diz que haviam seis talhas de água, e cada uma levava pelo menos 2 ou 3 metretas, e como cada metreta era de 39,294 litros, cada talha podeia guardar de 75 a 120 litros de água (as seis talhas juntas  podiam conter de 450 a 720 litros. Você calcula o volume disso e vê a quantidade de energia necessária para fazer toda essa transformação,  você vai perceber que para fazer essa coisinha bem básica que Jesus fez,  seria necessário a energia produzida pelas mais de 200 bilhões de estrelas na nossa Via-Láctea em um dia. Foi básico para Jesus fazer isso. Ele poderia ter dito: ‘‘Uff, que trabalho deu pra fazer esse negócio’’. Mas  não disse. Ele fez naturalmente. A ciência entende como se faz isso. Se foi dessa forma, só Ele teria habilidade de fazer essa transformação com total controle sem mandar a terra para o espaço. Só um Deus para fazer isso. É o que Jesus é. O que Ele disse que é.
         Deus pode fazer coisas incríveis das quais não imaginamos, nem sabemos como Ele as faz; desde as coisa mais simples até as coisa mais grandiosa, Ele pode demonstrar Seu ser divino; Ele pode cuidar da hora em que cada folha vai cair, Ele sabe de todos os átomos de hidrogênio que se transformarão em hélio por dia no interior do sol, Ele sabe a quantidade de fios de cabelo, da cabeça de todas as pessoas do mundo,  Ele sabe o que você está pensando agora e todas as transformações químicas no seu corpo, Ele sabe e sustenta todas as coisas pelo poder da sua palavra e pode transformar coisas com um simples toque ou com suas palavras. Então devemos Glórias a Ele, pois algo grandioso está acontecendo a nossa volta a cada instante.



Em Cristo Jesus
Leomir

quarta-feira, 17 de março de 2010

Do Inicio


     

‘‘Em tempos remotos, lançaste
os fundamentos da terra; e os
céus são obra das tuas mãos.’’
(Salmos 102:25)

Há muito tempo atrás numa igreja muito distante ... Ou a muito tempo atrás num tempo muito distante. Talvez pudéssemos começar assim alguma coisa de cinema e tal, que precisam daquelas frases superfantásticas para dar o começo das coisas, com a musiquinha de fundo, é claro. Pensando deste modo podemos ver que muitas coisas das quais conhecemos, pensamos e vivemos tiveram um início, no mínimo extraordinário. Seguindo o exemplo de meu colega de seminário em 2009, quero registrar o começo desse blog com os mesmos sentimentos dele e propósito. Basicamente estamos aqui porque começaram algo antes de nós. Alguém começou as coisas. Elas começaram por que alguém começou a dizer algo, e esse alguém, foi Deus. Uma de suas primeiras frases foi: haja luz!, e de fato houve luz. A luz começou ali, e outra coisas começaram a existir desde então.
          Nós agimos do mesmo modo, começamos coisas também, mas diferente de Deus, talvez não saia bem como imaginamos, talvez não fique  ‘‘bom’’. E começar até um pequeno Blog como este pode ter seus pequenos probleminhas durante o percurso o no começo. Talvez possamos hesitar pelas seguintes questões:
Medo da falta de tempo
Medo da falta do que escrever
Medo da falta de inspiração
Medo do novo
Medo de ser apenas mais um
Medo de tal e tal ...
           Mas sabemos que Deus planeja coisas grandiosas como os céus e a terra e que pode cuidar até de coisas que são consideradas como pequenas. E se o propósito for a Sua glória, estas coisas serão por Ele sustentadas e permanecerão desde o seu início até ao seu fim. Para todos os efeitos nunca é demais apresentar a palavra de Deus e Seus ensinamentos, para que possamos aprender de todas as formas os propósito para qual fomos criados, pois como foi escrito por um oriental, ‘‘ ... O simples fato de apenas passar por esta terra sem nenhum objetivo, é algo que para mim é grandemente constrangedor ...’’            Então, existe tempo para criar, tempo para começar, e este é o nosso começo das coisas; das coisas que acreditamos que Deus planejou a muito tempo, num tempo muito distante, e com um único fim, a Sua glória. Estas coisas foram escritas e serão com esse propósito, até o fim, e quando todos nós estivermos reunidos num único lugar nós vamos adorá-lo, e este será o final, o eterno final, e no final Deus será louvado.

Em Cristo Jesus
Leomir




terça-feira, 16 de março de 2010

O Nome



‘‘Tomai conhecimento, vós todos e todo o povo de Israel, de que, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em seu nome é que este está curado perante vós. Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.’’ (Atos 4:10-12)
Na nossa vida tomamos referenciais em muitas coisas. O primeiro referencial que temos são daqueles que são nossos pais, porque nescemos junto deles. Se, muitas vezes como crianças precisamos de respostas ou de algum tipo de ajuda certamente procuraremos nossos pais, em todos os casos chamaremos pelo seus nomes. Na caminhada cristã acima de todas as coisa temos um nome que está acima de todos os nomes, e é o nome do Senhor Jesus. Em todos os casos Ele deve ser o nosso referencial, para todas as coisas. Se estamos em tempos de alguma dificuldade ou angustia, é para Ele que nos voltamos, se temos alegria estampada no rosto, devemos ser gratos a Ele, e essa alegria deve ser por Ele e para Ele; é no seu nome que esperamos, e no seu nome que temos acessoa ao Pai. O nome de Jesus está acima de todos os nomes, e a salvação em qualquer lugar deste mundo terá este nome. Quem não tiver parte com isso, ter vergonha, baixar a cabeça ou tapar os ouvidos para o nome de Jesus, certamente estará distante de Deus; afinal este é o nome eterno e quem rejeita este nome certamente não terá parte na eternidade. 

Em Cristo Jesus

Leomir