Ninguém é perfeito!
Esta verdade deveria levar-nos a tremer diante de um Deus que é Santo, Santo, Santo. Em vez disso é normalmente usada para desculpar o nosso comportamento errado, para nos fazer sentir, digamos, melhor. Com muita frequencia ouvimos as pessoas deixarem seus erros de lado desculpando-se com palavras vagas: "Afinal, ninguém é perfeito, não é mesmo?". Embora esta afirmação seja precisa, ela deveria ser dita como uma confissão, e não como uma forma leviana de justificação. A bíblia reconhece que não somos perfeitos. Até mesmo o apostolo Paulo escreveu: "Não que eu o tenha revebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo pasra o que também fu conquistado, por Cristo Jesus. Irmãos quanto a mim não o julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo para as coisas que para trás ficam, e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o premio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Fl 3.13-14). Nenhum de nós alcança a perfeição; nem de longe. Paulo ensina que nossa imperfeição deveria somente incentivar o objetivo de sermos totalmente semelhantes a Cristo.
Mas, por mais irônico que possa parecer, é igualmente perigoso - ou concerteza até mais - pensar que perfeição espiritual é algo que os cristãos possam atingir nesta vida. A igreja está manchada com exemplos de divisões e facções que ensinaram várias versões do perfeccionismo cristão. Quase todos esses grupos naufragaram na fé ou foram forçados a mudar seu perfeccionismo para que se acomodasse á imperfeição humana. Todo perfeccionista inevitavelmente encara face a face a clara e empírica evidência de que vestígios do pecado permanecem na carne e pertubam até os cristão mais espirituais, por toda vida. Para que possam persistir na doutrina do perfeccionismo, eles tem que redefinir o pecado ou baixar o padrão de santidade, Muito frequentemenmete fazem isso à custa da própria consciência.
Um grupo perfeccionista, a comunidade de Oneida, fundada por John Humphrey Noyes, floresceu em Nova York em 1849 a 1879. Baseada no conceito de perfeccionismo, que tinha muito em comum com os ensinos de Charles Finney (Noyes foi um convertido de Finney), a comunidade de Oneida era a mais conhecida dentre as cinquenta comunidades que funcionavam no estado de Nova York na metade do século 19. Os membros da Oneida, cerca de trezentos deles, viviam numa comunidade cuja sede era uma enorme mansão de pedra. Deram inicio a uma empresa de utensílios de mesa, até hoje bem sucedida. Trabalhavam juntos, cultuavam juntos e tinham u estilo de vida em comum que foi amplamente aclamado naqueles dias como um modelo de fraternidade santidade cristã. O que as pessoas não entendiam completamente asté que a comunidade foi dissolvida, em 1879, era que ali era praticado o casamento comunal. Toda mulher era considerada casada com todo homem, e todos tinha liberdade de fzer sexo com qualquer um que escolhesse na comunidade. Pior, esperava-se que as crianaças fossem sexualmente ativas logo que atingissem idade suficiente. O próprio Noyes iniciava as garotas assim que elas chegavam a puberdade. Noyes como muitos perfecccionistas, adaptou os padrões morais as suas preferências. Em vez de reconhecer que o desejo sexual fora do casamento é pecado e aceitar o resultado de que a sua própria cuncupiscência havia comprovado que ele não era perfeito, planejou uma doutrina que permitia a ele e aos outros de Oneida fazerem a vontade de suas paixões carnais e ainda alegarem ter alcançado a pureza. A comunidade de Oneida, foi concerteza um dos masi horríveis exemplos de como o perfeccionismo é mal usado, mas em todos os tipos de perfeccionismo a mesma tendencia ainda existe. Em última análise todos os perfeccionistas são forçados a projetar definições que diminuem o significado do pecado, de santidade e de perfeição que se acomodem a imperfeição da carnalidade humana.
Adaptações
Em Cristo
Leomir
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